“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2 Pedro 2:1-3).
O apóstolo Pedro nos chamou atenção, há muitos anos, para algo que aconteceria em nosso tempo, no meio da igreja do SENHOR JESUS: a presença de falsos doutores (professores, conselheiros). Pedro afirmou que havia, no tempo dele, falsos profetas entre o povo de DEUS, como, no futuro, haveria também falsos doutores.
Hoje, vemos a advertência cumprida, especialmente, dentro das instituições religiosas e quando se multiplica a crise existencial, familiar e espiritual no mundo.
Lembro-me bem quando o SENHOR DEUS me deu o Ministério de restauração familiar quase não se ouvia falar desse assunto, principalmente, no meio protestante. Eu era quase uma voz solitária no deserto a exortar as pessoas a creem no DEUS que também estava interessado em restaurar os casamentos lícitos; e era muito criticado por muitos pastores protestantes por isso.
Muitos anos depois, há vários pastores picaretas oferecendo até números de telefone com o intuito de aconselhar e acompanhar as pessoas no deserto espiritual que atravessam. É claro que tais pessoas sofridas precisam se adaptar às normas humanas deles e obedecê-los principalmente na devolução mensal de parte do salário que recebem.
Tais intenções estariam repletas de benignidade, de amor, se DEUS realmente tivesse chamado, ungido e capacitado esses falsos líderes; e se não houvesse pretexto de avareza e de ganância em tudo o que fazem.
Boas intenções boas, sem as mãos de DEUS, são tão perversas quanto os que praticam. Boas obras, à vista dos homens, sem que o SENHOR ordene executá-las resultam em desobediência e em condenação.
Mas o que a multidão religiosa quer saber é apenas se ela vai ter seus desejos atendidos por esses homens; e se eles vão dizer apenas o que ela quer e deseja ouvir. Há vários charlatães hoje em dia defendendo também a dissolubilidade do primeiro casamento na morte, com o intuito apenas de atrair para si esse público específico composto por cônjuges repudiados e que desejam a restauração de suas famílias.
Buscam, na verdade, elogios, dinheiro em suas contas no final do mês e uma quantidade maior de pessoas nos templos denominacionais que fundaram.
Ouço da boca de um desses falsos pastores (localizado no Estado de Minas Gerais) orientações ridículas do tipo: “Deseja a restauração de sua família? Então deixe de frequentar a igreja católica romana; a Universal do Reino de Deus; a Internacional da Graça de Deus, a Mundial e a Vitória em Cristo etc.”.
Mas a dele e a de alguns outros, escolhidos por ele, é permitido. Ora, se todas as denominações enumeradas são imprestáveis, a desses líderes hereges, falsos conselheiros, também é. Esses homens religiosos não estão interessados, na verdade, em conduzir e apascentar ninguém para o Reino de DEUS; mas apenas em suavizar a dor de muitas pessoas, vendendo-lhes a esperança de que, muito em breve, seus cônjuges estarão de volta para casa; sem nenhum compromisso com a salvação da família.
Quem foi, de fato, ungido por DEUS e chamado para uma obra, posiciona a pessoa conforme a sã doutrina e não está preocupado em agradar A ou B. O Céu é a prioridade, o posicionamento em relação à sã doutrina também.
O apóstolo Pedro alertou que MUITOS seguiriam a esses homens vis e interesseiros; e que eles fariam, por causa da avareza (amor ao dinheiro), negócio das pessoas com palavras fingidas. Felizmente a sentença deles também já foi anunciada: perdição eterna. Não só deles, mas de todos os que os seguirem.
A primeira atitude a fazer: NÃO DAR DINHEIRO ALGUM A ESSES HOMENS, que se dizem ungidos e se propõem a ajudar. Se querem, de fato, ajudar, que façam sem interesse algum no dinheiro das pessoas, como se a restauração do casamento fosse uma mercadoria.
Nada do que se faz para o Reino de DEUS deve ser feito com pretexto de avareza. Em relação a isso, o apóstolo Paulo foi bem sincero à igreja: “Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza. Deus é testemunha” (1 Tessalonicenses 2:5).
O autor da Carta aos Hebreus também alertou: “Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque Ele disse: Não te deixarei nem te desampararei” (Hebreus 13:5).
EM NOME DE JESUS, PAREM DE DAR DINHEIRO A ESSES HOMENS, EM TROCA DA AJUDA DELES, DAS ORIENTAÇÕES E DO ACOMPANHAMENTO QUE OFERECEM; e assim verão se eles são mesmos de DEUS e se servem ao próximo apenas por amor.
No Amor de DEUS,
FERNANDO CÉSAR – Escritor, autor dos livros “Não Mude de religião: mude de vida!”, “Pódio da Graça”; “Antes que a Luz do Sol escureça” e da coleção “Destrua o divórcio antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua a insubmissão antes que ela destrua seu casamento”. Também é pastor e líder do Ministério Restaurando Famílias para Cristo.
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