“Bem-aventurada é a Nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança” (Salmos 33:12)
A história registra que a relação Estado e Igreja sempre apresentou um aspecto de ambiguidade: ou caminharam juntas na resolução dos projetos mundiais, ou viveram separadas, responsáveis por grandes e sangrentos conflitos. Aqui no Brasil, com raras exceções, o Governo se opôs às decisões da Igreja ou a Igreja se manifestou contrária às ações do Governo. Os séculos XIX e XX podem servir de ilustração dessa oposição de um e de outro: no primeiro momento, na consolidação do Regime do Beneplácito e do Padroado, onde as determinações dos religiosos católicos eram postas em análise pelas autoridades governamentais. No segundo momento, a presença marcante de alguns dos líderes religiosos perseguidos pelos atores do Regime Militar, por suas posições políticas contrárias ao regime. Daí, não podemos esquecer pessoas como Dom Hélder Câmara, Frei Beto, Padre Henrique e alguns outros.
A Igreja, não só no Brasil como no mundo, é uma instituição aparentemente soberana e independente. E por que aparentemente? Devido às inúmeras contribuições de ambas nas decisões sociais, ainda que no esteio de um profundo silêncio. Vez por outra, assiste-se à Igreja oficiosa (Católica Romana) se manifestando contrária aos atos governamentais. Exemplo disso, foi uma visita do ex-Presidente dos Estados Unidos, George W. Busch, ao Papa João Paulo II. A autoridade máxima da Igreja Católica Romana fez quase que uma exigência ao dito “protestante” Busch que o mesmo retirasse as tropas americanas do Iraque, em prol da liberdade e da democracia mundiais. Em 2001, o mesmo Papa veio a público reconhecer a participação da Igreja nos tristes e inesquecíveis episódios da IIª Guerra Mundial, promovidos pelo inescrupuloso Adolfo Hitler, onde mais de 6 milhões de judeus foram mortos, sem contar as Testemunhas de Jeová, os homossexuais etc. Ainda bem que, pelo menos aqui no Brasil, em pleno século XXI, muitos religiosos têm deixado o espírito de selvageria de lado e participado com coerência das decisões políticas em prol do povo. Em épocas de eleições, temos a candidatura de uma serva de Deus à Presidência da República, Marina, do Partido Verde.
O que se deve levar em consideração é que todo ser espiritual também é um ser político, presente nas motivações sociais. A discussão política não deve ser ignorada nem muito menos dissociada dos ideais cristãos. A vida espiritual, com o conhecimento da Palavra de DEUS, deve, sim, direcionar, sem radicalismo, a posição política de um indivíduo. A prática política sem o amparo espiritual correto (que é JESUS CRISTO) é desastrosa, suja, corrupta. E desta, nenhum cristão que se preza deve se contaminar. O Poder político e a vida cristã andam numa linha muito tênue, quase que imperceptível. O primeiro, sem o devido cuidado, pode levar a destruição do segundo. Mas, numa comparação inversamente igual, o verdadeiro cristianismo aprimora, aperfeiçoa e torna perfeita a ação política. Daí, a grande razão do perigo que é elevar homens, sem conhecimento e consequentemente sem temor à Palavra de DEUS, a cargos públicos, seja lá eles (os cargos) quais forem. E para essa questão, sabe-se facilmente porque seres religiosos também não entrariam nos critérios especiais. Muitos dos políticos corruptos e administradores “sujos” desse país e do mundo são pessoas religiosas, frequentadoras de igrejas, cooperadores de corporações religiosas, dedicadas às leis doutrinárias de homens e de instituições religiosas, que, entretanto, não vivem o Evangelho como ele é.
Sempre que as eleições se aproximam, muitos candidatos começam a correr atrás dos votos dos cristãos, aproveitando-se da fé e até mesmo da ingenuidade alheias. É muito fácil perceber aquele que é de DEUS e aquele que é do diabo, que não tem compromisso nenhum com o Evangelho. A Palavra de DEUS dá duas afirmações essenciais sobre o diabo e seus seguidores. Todas duas estão no Evangelho escrito pelo apóstolo João: “(…) Ele (o diabo) foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira”. (8:44) (grifo nosso); “O ladrão só vem para matar, roubar e destruir” (…) (10:10). Essas são as características de quem não é de DEUS. Fuja de promessas políticas que não condizem com a realidade, que são meras fantasias, impossíveis de serem realizadas. No livro de Mateus vem a confirmação: “Seja, porém, o vosso sim, sim, e o vosso Não, não; o que passar disto vem do maligno” (5:37).
Um caminho viável para acabar com falsas promessas eleitorais é modificar a cultura do voto nesse país. Acabar de vez com aquela ideia individualista e diabólica de “somente votar em quem me oferece algo em troca”. Essa cultura tem contribuído e muito para a existência de políticos corruptos, aproveitadores, que não se interessam em cumprir as promessas de campanha, porque o período eleitoral, no Brasil, passou a ser visto como uma troca de favores (embora exista uma Lei que combata essa prática); fazendo com que um político em nada cumpra o que antes prometera. Outro fator muito importante é saber se o candidato a algum cargo público que você pretende votar é favorável ou não aos princípios cristãos. Nós, filhos do Deus Vivo, somos contra o aborto, contra a prática homossexual, contra o casamento de pares homossexuais, contra a pena de morte, enfim, contra a tudo aquilo que visa destruir as famílias e a sociedade em geral. Antes de votar, veja bem o que o seu candidato defende. Existem até aqueles frequentadores de seitas satânicas. Aquele ou aquela que irá nos representar será a nossa cópia fiel de nós, a extensão e a representação do pensamento popular. Depois não adianta chorar “o leite derramado”. A hora é essa. A hora é agora. A Bíblia fala que toda autoridade é constituída por Deus e por ela nós orar e respeitá-la: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação” (Romanos 13:1-2). Voto é coisa muito séria. Não use-o como instrumento de revolta nem porque você e a sua família obtiveram alguma vantagem com determinado candidato. Pense no seu país na hora de votar, no seu Estado, na sua cidade, na sua comunidade e, principalmente, no futuro que você deseja para a sua família. Precisamos saber que a ação política é universal, coletiva e contínua, não devendo se restringir a interesses individuais e de momento. As comunidades, os bairros, as cidades, os Estados e as nações precisam dos seus políticos administradores; e nós, precisamos de representantes que temam a Palavra de DEUS.
A verdadeira igreja de Cristo aqui na terra tem que se unir, em oração e em prática de sabedoria, na escolha dos seus candidatos a cargos públicos. O que um homem venha a prometer sem o devido temor aos Conselhos de DEUS, por esforço próprio, são promessas construídas com a areia do mar, que logo são arrastadas pelo vento. O que teme a DEUS vai se sentir incomodado pela presença do Espírito Santo em sua vida na hora de uma decisão importante. Essa é a grande diferença. Imagine você se todos aqueles que têm poder de decisão em nosso País fossem amantes e praticantes do Evangelho do Nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO? O Brasil, por exemplo, com tantas riquezas naturais e econômicas de que dispõe, deixaria de ser “calda” para ser “cabeça” no cenário mundial. Certa vez, JESUS CRISTO afirmou: “Se alguém me amar, guardará a minha palavra. Meu pai o amará, e viremos para ele e nele faremos morada” (João 14:23).
O cristão, repito, deve, mais do que nunca, estar atento às discussões políticas e participar ativamente da vida política do País. É ele quem vai ser o diferencial nos rumos da geografia política do Brasil e do mundo, da eliminação da violência e das desigualdades sociais. Que o Nosso DEUS dê o necessário discernimento e sabedoria para que você coloque, sobretudo, um representante de Cristo no poder para que seus projetos e decisões contribuam para o fortalecimento das igrejas cristãs no Brasil, para a propagação Do Evangelho e para a consolidação da Paz, que vem de JESUS. E nunca se esqueça: não há uma causa evangélica na política, mas uma causa política à espera dos evangélicos. DEUS nos abençoe!
FERNANDO CÉSAR – Evangelista; escritor, autor dos livros “Não Mude de religião: mude de vida!”, “Pódio da Graça” e “Antes que a Luz do Sol escureça”. Também é líder do Ministério Famílias para Cristo.
Minha esposa deu entrada no divórcio, mas eu não posso assinar este documento!
Mas , pense comigo: biblicamente falando não existe um segundo casamento, somente em caso de viuvez, biblicamente a mulher esta ligado ao marido enquanto ele vive, o que Deus uniu não separe o homem. Biblicamente falando , Deus odeia o divórcio e se casarmos com outra pessoa estamos cometendo adultério estamos em pecado, e os frutos desse casamento proibido não são abençoado por Deus , nesse caso os filhos, (uma árvore boa da bons frutos). Biblicamente falando Jesus Cristo foi testemunha principal do meu casamento, fis um juramento uma aliança perante ao altar e a todos presentes. Então mediante a isso, não posso assinar o documento do divórcio, se caso eu assinasse esse documento, estaria pondo tudo a perder, desonrando minha palavra meu juramento o pior estaria concordando com o divórcio. Estaria também cometendo um grande erro liberando minha esposa a casar novamente a cometer adultério, estaria cometendo o mesmo erro de Adão , fazendo parte do pecado, comendo do mesmo fruto proibido. Não posso assinar esse documento de divórcio, pois é ela que quer se divorciar e ela que quer pecar por falta conhecimento.No meu modo de pensar ! Se ela ensisti em tomar essa atitude , é ela que vai comer sozinha desse fruto proibido por Deus , ela que assine sozinha!!!
Eu luto para restauração do meu casamento, estaria fazendo o contrário diante da palavra e o ensinamento de Deus .
Gostaria de sua opinião, sendo que nós lutamos pela mesma causa ….Não que eu não quera assinar, mas estaria indo contra a palavra de Deus.