Filho é filho, mãe é mãe, marido é marido, esposa é esposa. Não há adaptações ou troca nessas condições. Um marido de sua primeira esposa jamais poderá se tornar amigo dela. Nem ela se tornar sua amiga, fora da condição primeira e maior da vida de casados.
Sendo cônjuges, respeitando a convivência diária do matrimônio, aí, sim, podem ser amigos em uma segunda instância. Nunca amigos fora do estado maior do casamento. Isso seria uma tentativa de desvirtuar o projeto original de DEUS para a família.
Um marido, primeiro marido daquela mulher, decidiu sair de casa por livre e espontânea vontade. Depois de um longo tempo, com disfarçada educação, quer que a sua esposa seja sua amiga. Isso está correto? É do agrado do SENHOR? É claro que não.
Nenhuma esposa deve aceitar a condição de amiga nem de amante do seu marido. Tal proposta constitui-se falta de respeito, agressão sutil, disfarçada de algo bom. Maridos se tornaram maridos, debaixo do testemunho de DEUS, para serem maridos até que o Todo Poderoso tire a vida deles.
A mesma coisa para as esposas. Amigos não vão para cama praticar sexo nem se dão ao prazer sexual, segundo o padrão estabelecido por DEUS.
Se praticam isso é porque estão completamente fora do padrão do Reino do PAI. É certo que há certos amigos que são melhores que muitos maridos, mas nunca os substituirão em seus papéis. O apóstolo Paulo lembra a todos: “Cada um fique no estado em que foi chamado” (1 Coríntios 7:20). Essa ordem é muito peculiar para os casados. A esposa ou o marido repudiado deve se dá esse valor.
Já vi, durante minha caminhada ministerial, histórias agradavelmente diabólicas. Maridos que repudiaram suas esposas legítimas e se casaram novamente no Civil com outras mulheres. Estas, adúlteras, tornaram-se amigas das legítimas esposas, que, também, já se casaram com outros homens.
E todos ficaram amigos. E todos frequentam os mesmos lugares, as mesmas festas e os mesmos templos aos domingos. E mais: todos estão maravilhosamente felizes e satisfeitos. Essa definitivamente não é a Paz que o SENHOR os chamou para viver, conforme o final de 1 Coríntios 7:15. Essa não é a Paz de CRISTO, mas a falsa e temporária paz do mundo.
Esposas cristãs não ganham os seus maridos com a sedução do seu corpo nem com a persuasão de suas palavras. Lingeries sensuais não reconstroem casamentos. Podem até, temporariamente, trazer os maridos de volta; mas nunca construirá um casamento santo, alicerçado na Rocha Eterna. Ou seja: não tardará e ele sairá de novo de casa em busca de coisas “melhores”.
Esposas nem maridos cristãos apelam para programas de TV com o intuito de reconstruírem um lar que fora desfeito por causa da ausência do SENHOR. Não! Definitivamente essa não é atitude de pessoas sábias, cheias de valor, que são chamadas como meninas dos olhos de DEUS.
Igreja não apela. Igreja ora e se posiciona. Deserto espiritual pode até estremecer algumas colunas emocionais no princípio, mas nunca tirará os filhos de DEUS do alvo sagrado. Logo eles estarão de pé e caminhando com o SENHOR, em meio a um deserto, rumo à Cidade celestial.
Esposas repudiadas e santas, filhas e servas do Altíssimo, permanecem santas, embora repudiadas. O estado de repúdio não pode macular o caráter de nenhuma delas. Essas santas mulheres oram, abstêm-se do prazer sexual, clamam, atravessam um deserto de cabeça erguida, como se não devesse nada a ninguém.
O corpo delas permanece santo e templo do SENHOR. Maridos repudiados tornam-se eunucos por amor ao SENHOR e procuram viver uma vida de santidade e renúncia.
Tenho certeza de que, se muitos maridos propusessem às suas esposas um estado de amásia para se tornarem amantes, muitas delas aceitariam essa condição vergonhosa. Mas não são mulheres de DEUS, com visão espiritual, que buscam maridos convertidos pelo SENHOR. São donas de casa puramente carnais que se rendem a qualquer lixo.
Sujeira não se junta com quem é limpo. Santos não se sujam. Os lixos existem para os sujos, assim como o bom caráter para os limpos. Filhos de DEUS não devem imitar em nada as obras das trevas dos perdidos. Mundo de um lado; igreja do outro.
Filhos das trevas fazem somente aquilo que satisfazem as suas concupiscências carnais, deleite, prazer, fantasia. Os filhos do SENHOR vivem reclusos em sua fé, querendo agradar a DEUS. Não se corrompem com nada.
E se há filhos envolvidos de um casamento destruído, que a relação dos pais seja somente referente aos filhos. Nada de o marido, que repudiou a sua esposa e lar, entrar na casa a hora que quiser e até deitar no sofá para tirar um bom descanso do adultério que cometera na rua.
Muito menos a esposa repudiada, carente sexualmente, aceitar um momento de sexo (para aliviar a carência), de prazer sexual com o marido que a repudiou.
Quem repudia deixa de fazer parte do cotidiano do repudiado. São mundos e realidades completamente distintas.
Restauração familiar pressupõe mudança de vida dos cônjuges envolvidos. Se não há essa mudança radical, então a restauração não suportará tempestades. Cônjuges sem DEUS significam lares descobertos, frágeis, vulneráveis, melindrosos.
Casamentos só duram até a morte nos dias de hoje se houver a presença forte e constante do Espírito Santo na vida da família. O resto é balela, emocionalismo, conversa para fazer boi dormir. Ou se busca o SENHOR todos os dias para se chegar a um propósito maior, ou os sonhos vão sucumbir ante as tempestades e ambições de cada um.
Ou aceitamos, de cabeça erguida, a situação para a qual fomos chamados pelo SENHOR; ou viveremos para sempre comendo dos manjares que o diabo nos oferece. Seja a esposa e o marido que o SENHOR abençoou; e não aceite qualquer outra condição.
DEUS honrará.
FERNANDO CÉSAR – Escritor, autor dos livros “Não Mude de religião: mude de vida!”, “Pódio da Graça”; “Antes que a Luz do Sol escureça” e da coleção “Destrua o divórcio antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua o adultério antes que ele destrua seu casamento”, “Destrua a insubmissão antes que ela destrua seu casamento”. Também é pastor e líder do Ministério Restaurando Famílias para Cristo.
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